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Preparação e caracterização de argilas organofílicas com potencial para remoção de poluentes orgânicos
Última alteração: 2016-08-25
Resumo
As argilas do grupo esmectita, principalmente a montmorilonita, são muito utilizadas na preparação das argilas organofílicas devido às pequenas dimensões dos cristais, a elevada capacidade de troca de cátions, e a capacidade de inchamento em água que fazem com que a intercalação de compostos orgânicos seja rápida e eficiente. Esmectitas organofílicas são argilas que contém moléculas orgânicas intercaladas entre as camadas estruturais ou adsorvidas nas superfícies. A inserção de moléculas orgânicas faz com que ocorram expansões entre os planos d001 da argila, e muda sua natureza hidrofílica para hidrofóbica ou organofílica e com isso proporciona diversas possibilidades de aplicações para as argilas. No presente trabalho foi utilizada a Montmorilonita K10 (Aldrich) a qual foi convertida em montmorilonita sódica, para homogeneização dos espaçamentos interlamelares; e posteriormente organofilizada com beta-Ciclodextrina em diferentes proporções em massa. As Montmorilonitas organofílicas obtidas foram caracterizadas por FTIR-ATR e Análise Térmica. Estudo da eficiência da montmorilonita organofilizada com beta-Ciclodextrina na remoção de derivados fenólicos de efluentes aquosos encontra-se em fase inicial.
Palavras-chave
Montmorilonita. Beta-Ciclodextrina. Argila Organofílica.