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No Brasil, a indústria química é o segundo maior setor industrial de transformação. Assim, com o crescimento da indústria química, há preocupação com métodos, procedimentos e atitudes para a preservação ambiental. Em Minas Gerais está sendo implantado um dos maiores sistemas mundiais de utilização de biomassa em escala industrial: a produção de carvão vegetal para os setores siderúrgico e metalúrgico. Esse processo apresenta baixo rendimento e gera grande quantidade de rejeito lignocelulósico, desafios da área. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo a síntese de substâncias bioativas a partir do ácido 3,4,5-trimetoxibenzóico (ác. TMB), derivado do rejeito lignocelulósico. Foram testadas metodologias alternativas de reação entre o ác. TMB e o 2-amino-2-metil-propanol para a obtenção de 2-oxazolinas e ésteres. As reações foram promovidas por irradiação ultrassom, micro-ondas ou reator de pressão, variando-se os parâmetros experimentais. Verificou-se que temperaturas e tempos elevados favoreceram a formação da 2-aril-2-oxazolina. Já o excesso estequiométrico de ác. TMB, em temperaturas e tempos de reação menores conduziram preferencialmente ao éster. Os resultados obtidos demonstram o potencial do rejeito lignocelulósico como insumo químico na síntese de substâncias de interesse em Química Fina e a aplicação dos princípios da Química Verde.

Biomassa. Química Fina. Química Verde.