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Desde a antiguidade Ginkgo biloba vem sendo empregada em diversos fins medicinais. Dentre os ingredientes ativos presentes destacam-se os flavonóides, diterpenos, sesquiterpenos, ginkgolídeos e bilobalídeos. Extratos padronizados são caros, levando a população a buscar alternativas mais baratas. Entretanto, a falta de fiscalização e a ausência de um rígido controle de qualidade levam a falsificações no produto. Este trabalho teve como objetivo verificar a qualidade de amostras de Ginkgo biloba vendidas no comércio popular de Belo Horizonte. Para tanto foi adquirida em uma drogaria uma caixa contendo comprimidos com 80 mg de extrato padronizado; seis amostras adquiridas no comércio popular, sendo dois frascos de cápsulas de 500 mg, dois extratos líquidos de 30 mL e dois extratos secos de 20 g. As amostras foram submetidas aos testes de peso médio, umidade, cinzas; cromatografia em camada delgada e quantificação de flavonóides totais. Todas as amostras apresentaram um perfil semelhante na CCD e na quantificação de flavonóides totais na região do ultravioleta, verificou-se variações entre 20 a 500 % em relação à dose recomendada. A diferenciação entre as amostras foi feita por meio da obtenção dos espectros de massas com ionização por electrospray no modo negativo, as amostras populares foram semelhantes entre si, mas diferentes daquele da amostra padrão. Este resultado indica se tratar de uma ação fraudulenta no comércio popular de Belo Horizonte.

Extrato Ginko Biloba. Controle de Qualidade. ESI-MS.