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Quando tratamos do ensino da filosofia no Ensino Médio, somos sempre chamados a justificar sua razão. Isso se deve ao fato de que, na história da educação média brasileira, o ensino da filosofia não apresenta constância (GALLO, 2012, p. 20). No CEFET-MG, constatamos que a ênfase da instituição está apoiada nos estudos das áreas de exatas e nas disciplinas técnicas, sendo que o ensino das áreas de humanas, em especial artes, sociologia e filosofia, é pouco aproveitado e valorizado. Essa situação ganha um novo peso nos últimos meses, diante do projeto de reforma do ensino médio, que torna ainda mais instável o ensino de filosofia.
O objetivo pretendido com esse projeto é, portanto, analisar o real significado que a disciplina de filosofia tem na vida dos jovens estudantes do ensino médio do CEFET-BH.
Para isso, utilizou-se análise de referências bibliográficas (Parâmetros curriculares nacionais; Orientações curriculares para o ensino médio; Diretrizes EPTNM, além de artigos científicos sobre o assunto). Além disso, foram desenvolvidos e aplicados 200 questionários aos alunos do ensino técnico integrado do CEFET-MG, Campi I e II.
Com base nos questionários respondidos, conclui-se que a grande maioria dos estudantes entendem a relevância da filosofia no ensino médio, mas sugerem alterações para seu melhor aproveitamento, como o aumento da carga horária, a presença de temas mais contemporâneos nas aulas e a revisão de métodos avaliativos e dinâmicas de aula.

Filosofia. Ensino médio. Ensino. Aprendizagem. Currículo.