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Os nativos digitais por eles mesmos: quem somos e como aprendemos?
Última alteração: 2017-09-10
Resumo
O presente trabalho trata-se de um estudo sobre as modificações no modo de aprendizado dos nativos digitais no Brasil, tendo em vista a atual revolução tecnológica que o mundo vive, principalmente na área das comunicações. O estudo se baseou em impressões de autores como Marc Prensky (2001) e Cristina M. Pescador (2008) sobre os nativos digitais e a necessidade de transformações na educação a partir da percepção de que as tecnologias modificaram a forma de agir e pensar dos jovens estudantes. O estudo também contou com uma pesquisa realizada com 166 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares da região metropolitana de Belo Horizonte. A pesquisa apontou que metade dos alunos de escolas públicas aprendeu maior parte do que sabem sobre uma língua estrangeira a partir do uso de ferramentas tecnológicas como filmes, jogos e séries; enquanto esse número cai para 31,8% entre estudantes de escolas particulares. O ‘cursinho’ extraclasse foi a resposta mais citada entre alunos da rede privada, alcançando 33,3% do total de respostas da questão. Esses dados, além de outros apresentados ao longo deste trabalho, apontam que as ferramentas digitais podem ser aliadas das escolas na educação de jovens e crianças, podendo ser melhor exploradas, já que são de fácil acesso inclusive para estudantes da rede pública.
Palavras-chave
Nativos digitais. Aprendizagem. Tecnologias digitais.