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Este artigo situa-se no âmbito do NAAAB (Narrativas e Apropriações Anglo-americanas no Brasil), grupo de estudos e pesquisas que tem como uma de suas linhas o estudo de autores de diferentes origens geográficas que produziram obras contendo elaborações sobre as relações entre europeísmo e americanismo, sobre as relações entre americanidade e modernidade ou sobre o status da cultura americana no âmbito da civilização ocidental. O artigo resulta de pesquisa que teve como fonte o livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, constituído por um conjunto de textos escritos de 1904 a 1906, sendo a segunda parte escrita após o retorno da viagem de Weber aos Estados Unidos da América(EUA). A questão que o artigo focaliza não é referente à tese de Weber sobre protestantismo e capitalismo, mas ao lugar que os EUA ocupam na elaboração dessa tese. Uma das elaborações de Weber, logo no primeiro texto, é sobre o Ocidente. A questão que é pensada no artigo é sobre o estatuto anglo-americano na configuração do Ocidente, segundo a narrativa de Weber. O artigo apresenta uma anatomia do texto, demonstrando a sua forma geral e as suas partes constitutivas, com seus respectivos temas e teses. Uma das informações que o artigo traz é sobre os lugares que Weber utilizou para fazer suas demonstrações. Entre os lugares citados por Weber estão incluídos continentes, países, regiões e cidades. A abordagem chama a atenção para as circunstâncias e a sequência que os EUA aparecem na narrativa.

Anglo-americanidade. Ética protestante. Max Weber.