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Estudos indicam que o ensino de pronúncia não recebe atenção suficiente de professores em contextos educacionais. Em particular, o tratamento de aspectos segmentais e suprassegmentais por meio de gêneros textuais pode tornar-se um método para integrar a pronúncia da língua estrangeira a uma prática mais significativa. Assim, realizou-se um levantamento sobre aspectos da pronúncia do inglês que estudantes brasileiros consideram difíceis de aprender, possibilitando a discussão sobre estratégias para o desenvolvimento de habilidades orais. Noções de inteligibilidade, fluência e acuidade, respectivamente, foram propostas por autores como uma sequência didática ideal. Para testar a hipótese, realizou-se a coleta de dados durante as aulas de inglês dos três anos do ensino médio no CEFET-MG, por meio de questionários e atividades didáticas, as quais foram gravadas e transcritas. O gênero textual debate foi escolhido por facilitar a expressão oral dos envolvidos. Os resultados indicaram que os aprendizes em nível básico demonstraram mais dificuldade com aspectos de pronúncia que os demais. Aspectos de inteligibilidade analisados tiveram que ser ouvidos mais de uma vez para uma melhor compreensão. As falas dos estudantes mais proficientes foram consideravelmente mais fáceis de entender. No entanto, problemas com sua fluência foram percebidos. Por fim, os aprendizes mais avançados expressaram suas ideias com mais fluência, o que, todavia, não eliminou problemas relacionados à acuidade.

Pronúncia. Habilidades orais. Abordagem de gêneros. Língua inglesa