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A Tomografia Computadorizada (TC) é uma técnica radiodiagnóstica que permite avaliar as estruturas internas do paciente, sua difusão tem promovido um aumento significativo da dose de radiação absorvida por pacientes. Nos últimos dez anos, essa técnica apresentou um elevado crescimento em decorrência dos casos clínicos das emergências médicas, neoplasias e traumas pediátricos. Os riscos dos efeitos estocásticos são maiores para as crianças, devido à radiossensibilidade tecidual aliada à maior expectativa de vida. Neste trabalho, foi utilizado um objeto simulador cilíndrico, representando um tórax adulto, fabricado em polimetilmetacrilato (PMMA), e foi desenvolvido um segundo objeto simulador, de mesmo material, em formato oblongo incluindo as regiões axilares, baseado nas dimensões do tórax de paciente pediátrico de seis meses de idade. Em um tomógrafo modelo HiSpeed de 4 canais a fatia central dos objetos simuladores foram irradiadas sucessivamente de modo a se obter medidas de dose, utilizando uma câmara lápis. Com base nas medições foram obtidos os índices de dose no PMMA (CTDI), ponderado e volumétrico para varreduras da região central do objeto, em modo helicoidal. As varreduras com um protocolo otimizado proposto para o objeto infantil foram realizadas para as tensões de alimentação do tubo de raios X de 120, 100 e 80 kV. Este trabalho permitiu a comparação entre variação de dose absorvida pelo objeto pela alteração da tensão de alimentação do tubo de raios X.

Pediátrico. Perfil de dose. Tomografia computadorizada