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DURABILIDADE DE GEOTÊXTEIS POR INTEMPERISMO ACELERADO: INFLUÊNCIA DOS FATORES DE DEGRADAÇÃO
Última alteração: 2018-09-05
Resumo
Geossintéticos são materiais poliméricos que vem sendo empregados em distintas aplicações de engenharia, sendo enterradas no solo ou expostos ao intemperismo. Então, é necessária a compreensão da sua durabilidade ao intemperismo que tende a ocasionar em degradação prematura considerando a dinâmica climática do local de uso. A pesquisa tem como objetivo avaliar a durabilidade de dois geotêxteis tecidos de polipropileno (GT1 e GT2) por intemperismo acelerado pela exposição a ciclos climáticos padronizados e também ajustados. As condições de ensaios foram: 1º Tratamento: uso da norma EN 12224 (2000) com irradiância UVA de 0,76 W/m² a 50ºC (incidência total de 50 MJ/m2) e choque térmico (spray de água a 25ºC em 1 hora); 2º Tratamento: incorporação de 1 hora de condensação a 50ºC no 1º Tratamento; 3º Tratamento: adaptação do 1º Tratamento com UVA total de 100 MJ/m2 (irradiância de 1,55 W/m² segundo a ASTM G 154, 2016); 4º Tratamento: incorporação de 1 hora de condensação a 50ºC no 3º Tratamento. As perdas de resistência à tração para o GT1 do 1º ao 4º Tratamentos foram: 1,9%, 3,2%, 2,7% e 3,4%. Para o GT2, obteve-se: 1,7%, 8,2%, 2,6% e 8,3%. Os resultados apontaram em maiores perdas de resistência à tração principalmente nos tratamentos que tenham condensação e maior incidência de UVA. O trabalho almejou agregar nos estudos de durabilidade por intemperismo acelerado, considerando a real existência de distintas condições climáticas em aplicações de campo com geossintéticos.
Palavras-chave
Durabilidade. Geotêxteis. Dinâmica climática