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O espessamento é uma importante operação unitária do tratamento de minérios, por meio dela pretende-se atingir diversos objetivos dentre os quais se destacam: a obtenção de água para recirculação, adequação da porcentagem de sólidos da polpa para a operação subsequente e formação de pasta mineral para descarte. Os espessadores são de fácil manutenção e operação, no entanto, carecem de dimensionamento de forma que seu diâmetro seja projetado para atender às características do material a ser espessado assim como a vazão requerida. No presente trabalho foram aplicadas três técnicas convencionais de dimensionamento para cálculo da área circular necessária para espessar lama natural proveniente de minério fosfático da região do Alto Paranaíba em Minas Gerais. O material contém ainda pequena quantidade de rejeito de flotação. Foram utilizadas as técnicas de Coe e Clevenger, Talmage e Fitch e por fim, de Oltmann. Os valores de áreas obtidas foram comparados com a de um espessador industrial que já se encontra em operação. O método de dimensionamento que mais se aproximou do valor praticado industrialmente foi o método de Coe e Clevenger. Por esse método percebeu-se a ocorrência de subdimensionamento do diâmetro em cerca de 18%. Devido a esse subdimensionamento o espessador pode não oferecer as condições que otimizem a sedimentação do material alimentado. Para corrigir esse fato sugere-se a utilização de agentes aglomerantes para aumento da velocidade de sedimentação.

Espessamento. Dimensionamento. Coe e Clevenger. Talmage e Fitch. Oltmann.