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O uso de corantes nas indústrias têxteis e alimentícias é comum para restaurar ou intensificar a coloração dos produtos a fim de deixá-los mais atrativos. A alta demanda desses corantes tem contribuído para contaminação do meio ambiente por sua significativa toxicidade ao homem e a natureza. Atualmente, tratamentos biológicos e processos de adsorção têm se destacado na remoção de corantes por apresentarem grande vantagem no processo, pois tratam-se de materiais de baixo custo que apresentam grande eficiência no tratamento de poluentes, sobretudo os que se encontram em baixas concentrações. O trabalho consistiu em avaliar a remoção dos corantes azul de metileno e amarelo tartrazina através do uso de duas biomassas distintas provindas da casca do Joá Bravo (Solanum sisymbriifolium) e do Marmelo (Alibertia edulis). Os testes de remoção foram realizados com 200 mg de cada biomassa em 50 mL de cada corante (40 ppm), conduzidos por períodos de 30 e 120 minutos. Os ensaios foram realizados em triplicata e a biomassa foi caracterizada por espectrometria na região do infravermelho, microscopia eletrônica de varredura, análise termogravimétrica e a determinação do ponto de carga. As biomassas não se mostraram tão eficientes na remoção do corante amarelo de tartrazina, porém para o corante azul de metileno, observou-se uma remoção de 100% para ambas que, dessa forma, se apresentaram como promissores biossorventes a serem empregados na remoção do corante azul de metileno.

Biossorção. Frutos do cerrado. Corantes.