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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE DO EXTRATO AQUOSO, ALCOÓLICO E HIDROALCOÓLICO DE EUGENIA DYSENTERICA, PLANTA NATIVA DO CERRADO CONHECIDA POPULARMENTE COMO CAGAITA.
Última alteração: 2018-09-05
Resumo
Desde os tempos mais remotos, as plantas têm sido utilizadas por diferentes civilizações para aliviar diversos problemas de saúde. Isso faz com que o consumo dessas chamadas "plantas medicinais" aumentem a cada ano. Um dos principais fatores que contribuem para esse aumento é o fator econômico, uma vez que os medicamentos utilizados pela medicina tradicional possuem um valor econômico bem superior aos utilizados pela medicina popular. Estudos da composição química e da atividade biológica de várias espécies vegetais demonstraram a presença de uma grande quantidade de compostos fenólicos. A ação antioxidante destes compostos tem sido relacionada à proteção do organismo contra os radicais livres, que estão envolvidos em várias doenças degenerativas. Diante disso, o projeto teve como objetivo avaliar a capacidade antioxidante de diferentes extratos da planta Eugenia dysenterica (cagaita). Para tal, a planta seca e triturada foi colocada em contato com diferentes solventes. Após a filtração de cada um dos extratos foi determinada a capacidade antioxidante pelo método do radical DPPH. A análise dos dados mostrou que o extrato alcoólico, nas concentrações de 1% e 0,5%, apresentou um percentual de inibição do radical DPPH de 84% e 63%, respectivamente. Nestas respectivas concentrações, o extrato hidroalcoólico apresentou um percentual de inibição de 79% e 47% e o aquoso de 73% e 28%. Isso nos permite concluir que o extrato alcoólico apresenta uma maior capacidade antioxidante.
Palavras-chave
Plantas medicinais. Antioxidantes. Cagaita.