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ESTUDO DA BIOSSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO E DE CROMO (VI) UTILIZANDO BIOMASSA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DOS FRUTOS DA MACAÚBA
Última alteração: 2018-09-05
Resumo
Recentemente, os produtos de origem natural têm sido fonte de estudos para a utilização como biossorventes de contaminantes orgânicos e inorgânicos presentes em efluentes aquosos. A troca iônica, adsorção com carvão ativado e a precipitação química são alguns métodos de remoção convencionais desses poluentes, porém esses métodos não conseguem remove-los nos limites preconizados pela legislação. Dessa forma uma alternativa é a utilização da adsorção, fazendo o uso de biomassa vegetal na remoção desses contaminantes (biossorção). Nesse contexto, avaliou-se a biomassa produzida a partir da casca do fruto da Macaúba, na remoção do corante Azul de Metileno e do Cr (VI). Foram realizadas caracterizações físico-químicas da biomassa in natura e quimicamente modificada com NaOH, HCl e Ácido Cítrico. Os biossorventes foram submetidos a ensaios conduzidos por um planejamento experimental com 2 fatores, e cada um com 2 níveis. Os resultados para a biomassa na remoção do Azul de Metileno apresentaram o melhor resultado na menor granulometria analisada alcançando uma remoção de 78,13%. A biossorção do Cr (VI) também apresentou um relevante potencial, uma vez que em soluções de 10 mg.L-1 foi possível remover 63,90% e em soluções de 7 mg.L-1 foi alcançada uma remoção de 100%. Concluiu-se que o biossorvente preparado mostrou-se viável para remoção de poluentes orgânicos e inorgânicos, e pequenas modificações e pré-tratamentos químicos podem aumentar, ainda mais, a eficiência dessa biomassa.
Palavras-chave
Biossorção. Macaúba. Cromo (VI). Azul de metileno.