Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, 14ª Semana de Ciência & Tecnologia 2018 - CEFET-MG

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DEGRADAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS EXPOSTOS À INTEMPÉRIES: ESTUDO DE CASO - GEOTÊXTEIS TECIDO DE POLIPROPILENO
Denise Carvalho Urashima, Mag Geisielly Alves Guimarães, Kezya Milena Rodrigues Pereira

Última alteração: 2018-09-10

Resumo


O trabalho apresenta o estudo da degradação causada por intemperismo de campo na cidade de Varginha (MG). Foram utilizados geotêxteis tecidos de polipropileno, com dois distintos níveis de aditivo do tipo HALS, denominados G1 e G2, sendo a concentração no G1 o dobro do G2 e ambos inferiores a 1%. Durante a exposição das amostras, a dinâmica atmosférica foi monitorada por estação meteorológica sendo a radiação ultravioleta (UVA) estimada como sendo 7,5% da radiação global medida pela estação meteorológica. A degradação sofrida foi avaliada por resistência à tração antes e após os períodos de exposição nas estações climáticas do ano de 2017, individualmente, bem como o efeito acumulativo da ação do período equivalente ao tempo total de exposição. No verão, foi estimada radiação UVA de 136 MJ/m2, outono 70 MJ/m2, inverno 131 MJ/m² e primavera 115 MJ/m². As precipitações acumuladas nos períodos fora: verão 342 mm, outono 165 mm, inverno 18 mm e primavera 546 mm. As perdas de resistência à tração por período foram: verão (G1: 29%; G2: 13%), outono (G1: 7%; G2: 8%), inverno (G1: 8%; G2: 0,4%), primavera (G1: 7,5%; G2: 12%). Para o período total de exposição, as perdas de resistência à tração foram de 33% para G1 e 21% para G2. A relevância da pesquisa está na avaliação do comportamento em campo, visto que a exposição ao ambiente é de considerável complexidade, conforme pode ser observado na dinâmica atmosférica supracitada para os períodos analisados.

Palavras-chave


Geotêxteis. Degradação. Intemperismo