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FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ELETRICISTA DE DISTRIBUIÇÃO DE REDE E DE LINHA DE TRANSMISSÃO DA CEMIG: DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
Última alteração: 2018-09-03
Resumo
A razão deste estudo é obter maior clareza, para as empresas e meio acadêmico, se a escola e centros de formação profissional podem formar trabalhadores competentes. Esta questão, se não compreendida na sua medida mais precisa, pode representar esforços e recursos de toda ordem, desnecessariamente dispendidos. Ou, no caso inverso, melhor aplicação desses. A problemática se dá pelas novas demandas, desde o final do séc. XX, dos setores produtivos por trabalhadores competentes e não somente qualificados, e os desafios da educação em atendê-las. Essas demandas se devem em grande medida ao esgotamento do modelo taylorista de organização do trabalho e a emergência de novos modelos organizacionais (neotayloristas). A investigação é empírica, sendo realizada durante a formação do eletricista de distribuição da Cemig, utilizando os procedimentos de observações em sala, entrevistas com formadores e alunos e, após concluir a formação, com os superiores imediatos que avaliarão a competência dos trabalhadores em situação de trabalho. Para tanto, é importante elucidar as noções que envolvem o termo competência. Neste sentido, a pesquisa mostra uma possível relação entre a formação profissional e as competências apresentadas pelos trabalhadores que realizam o curso. E os resultados pressupõem que esta relação não se dá somente pelos processos de transmissão dos saberes, mas pela influência das práticas pedagógicas presentes no curso e dos conteúdos condizentes com o contexto do trabalho.
Palavras-chave
Formação profissional. Competências. Trabalho. Qualificação.