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INFLUÊNCIA DA FORMA DE ARMAZENAMENTO DAS FOLHAS DE MENTA SP NO PERFIL QUÍMICO DE SEUS CHÁS
Última alteração: 2019-09-02
Resumo
A hortelã (Menta sp.) é uma planta medicinal, administrada na forma de chás (infusões). Para verificar se a forma de armazenamento das folhas e a metodologia de preparo das infusões afeta o perfil químico do fitoterápico, este trabalho foi desenvolvido. Foram empregadas folhas frescas, secas, refrigeradas (por 7 dias) e congeladas (por 7 e 30 dias), e os solventes acetato de etila e água fervente e a temperatura ambiente. As infusões foram realizadas sem com e ultrassonificação. Os extratos foram submetidos à micro-extração e análise no GC-MS. Observou-se para os extratos macerados em acetato de etila que as folhas frescas, maceradas sem ultrassonificação, conduziram à extratos com seis metabólitos: α-pineno, β-pineno, limoneno, carvona, β-caryofileno e germacreno D, as folhas resfriadas e congeladas por sete dias conduziram à extração de 2 metabólitos: limoneno e carvona. Já as folhas congeladas por 30 dias conduziram a extração apenas da carvona. Quando a água foi o solvente extrator observou-se a extração apenas da carvona em todas as condições, exceto na infusão em água quente utilizado ultrassonificação por 15 minutos, onde houve a extração de β-pineno, Linalol e carvona. Assim é possível concluir que nos chás caseiros ocorre a presença apenas do metabólito carvona que possui ação analgésica1, e a utilização da ultrassonificação favorece a extração em meio aquoso quente quando as folhas frescas são empregadas.
Palavras-chave
Hortelã. CG-MS. Terpenos bioativos.