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A Internet das Coisas (IoT) pode ser definida como a tecnologia na qual objetos, muitas vezes comuns do dia-a-dia, passam a se conectar à internet, tornando-se capazes de receber comandos, perceber e em alguns casos reagir ao ambiente em que estão inseridos. As casas inteligentes são uma de suas aplicações e fazem parte de um mercado mundialmente em expansão. Cada vez mais são desenvolvidos dispositivos voltados ao ambiente doméstico. Entretanto, esta tecnologia ainda não encontrou muito adeptos em nosso país, devido principalmente aos altos preços de seus aparelhos. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a viabilidade de um modelo de casa popular que agrega os conceitos da IoT. Através de planilha orçamentária e revisão bibliográfica em publicações especializadas em automação residencial analisou-se custos, bem como informações referentes ao nível de conhecimento das pessoas com relação a tecnologias desenvolvidas para smart home, os fatores necessários para garantir a confiança dos usuários nessas tecnologias, os benefícios e os desafios que esta nova forma de morar trazem, dentre outros. Os resultados mostraram que os altos preços dos produtos são o principal motivo da baixa adesão. A preocupação com a segurança dos dados também se destacou como fator que desencoraja os consumidores, visto que com a falta ou falha destes, todo um investimento estaria em risco. Ainda, pode-se concluir que a falta de informação prejudica a popularização de tais tecnologias.

Internet das coisas. Viabilidade. Casa popular.