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ESTUDO SOBRE A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO: UM POSSÍVEL MÉTODO ALTERNATIVO PARA COLETA E APROVEITAMENTO DOS SEUS COMPONENTES
Última alteração: 2019-09-05
Resumo
A incessante atualização tecnológica é uma consequência do atual mundo globalizado o que leva ao grande consumo e trocas constantes de aparelhos eletroeletrônicos (smartphones, tablets, computadores, etc), por possuírem vida útil média baixa. Assim é grande o volume de resíduos sólidos que comumente são descartados em lixões a céu aberto ou aterros, se tornando resíduos eletrônicos (E-lixo). No presente trabalho foi realizado o estudo da composição das placas de circuito impresso, principal componente dos aparelhos eletrônicos, para que se pudesse comprovar e visualizar a presença de metais preciosos, havendo assim, um indicativo de uma rota alternativa de reciclagem para esse tipo de material. As placas de circuito foram obtidas a partir de campanhas de coleta e recebimento de resíduos eletrônicos de alunos e funcionários do CEFET-MG. Após a identificação e desmontagem (descaracterização) do E-lixo recolhido, foram analisadas amostras das diferentes placas de circuito impresso (PCI), através da a técnica qualitativa de fluorescência de raios X (FRX). Os resultados apontaram uma porcentagem expressiva de metais valiosos como ouro e cobre. Conclui-se que existe, na reciclagem de E-lixo, indicativo de um retorno economicamente viável caso esses metais possam ser extraídos e comercializados, principalmente, em sua forma pura.
Palavras-chave
Resíduo eletrônico. Reciclagem. Placa de circuito impresso. Fluorescência de raios X.