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Anualmente acontece a mostra brasileira de foguetes (MOBFOG), em que estudantes de ensino fundamental e ensino médio tem como missão construir e lançar um foguete que a estrutura principal seja feita de garrafa pet. Os participantes usam qualquer garrafa para elaboração do foguete, apenas seguindo o critério da aerodinâmica da garrafa. Mas acabam não tendo a informação de quanta pressão (em média) a garrafa suporta, logo o lançamento se torna inseguro ou acaba não usando a potencialidade máxima da garrafa. Conhecendo a pressão máxima da garrafa é possível manter-se abaixo do ponto de ruptura, evitando uma explosão. Além de deixar o lançamento mais seguro, essa informação pode ajudar a construir um foguete mais eficiente, pois terá mais um critério de avaliação nas garrafas, quanto maior for a pressão interna do foguete, maior a possibilidade de alcançar longas distâncias. Para testar a pressão máxima das garrafas, montou-se um sistema utilizando um arduíno, um compressor e um sensor de pressão, assim foi possível monitorar a pressão interna, que é exibida na tela do computador através do programa Arduino. Foram realizados testes em diversas garrafas, que foram coletadas e que são comercializadas na região de Araxá-MG. Todas as garrafas recolhidas já tinham sido utilizadas e estavam prontas para reciclagem, pois este projeto também teve um olhar de sustentabilidade. Através dos resultados obtidos foi possível preparar um ranque que vai de 125,5 a 143,8 PSI.

Pressão. Garrafas PET. MOBFOG.