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As doenças fúngicas são as que causam maiores perdas nas culturas destinadas à alimentação e economia. Na agricultura, o controle delas é feito praticamente pela aplicação de agrotóxicos, o que tem promovido vários problemas ambientais. O desequilíbrio biológico reduz a biodiversidade e altera a ciclagem de nutrientes. Mesmo com os impactos, a comercialização de pesticidas tem crescido no Brasil, o que mostra a importância do controle de fitopatógenos e a necessidade de outras alternativas de manejo. Nesse contexto, estudou-se a Eugenia dysenterica, uma planta nativa do cerrado conhecida como cagaita, uma vez que estudo realizado em nossa Instituição demonstrou um grande efeito antioxidante do extrato alcoólico dela. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi testar este e outros dois extratos, o aquoso e o hidroalcoólico, contra o crescimento micelial in vitro do fungo fitopatógeno F. solani. O meio de cultura usado foi o Batata-dextrose-ágar (BDA), em uma das extremidades da placa de petri inoculou-se o fungo. Enquanto que na outra extremidade, sobre um papel filtro, foi colocado 100 microlitros dos respectivos extratos. Para determinar qual extrato inibiu mais, analisou o menor nível de crescimento do fungo. Por meio dos resultados mostrou-se que o extrato alcoólico possui melhor ação antifúngica e pode ser usado como uma opção a substituição do uso do agrotóxico, visto que apresentou uma maior inibição no crescimento micelial.

Cagaita. Fitopatogenos. Antioxidantes.