Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, 15ª Semana de Ciência & Tecnologia 2019 - CEFET-MG

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ADEQUAÇÃO DO MÉTODO DE EXTRAÇÃO DE CAFEÍNA DE CAFÉ TORRADO E MOÍDO PARA O CONTEXTO DA QUÍMICA VERDE
Cleverson Fernando Garcia, Maria Aparecida Vieira Teixeira Garcia, Danielle Cristina Gonçalves Silveira

Última alteração: 2019-09-05

Resumo


O café é uma das principais commodities agrícolas brasileiras, sendo Minas Gerais o principal produtor concentrando, aproximadamente, 50% do montante. Entre os métodos de controle de qualidade dos produtos comerciais do café, está a extração de cafeína para quantificação espectrofotométrica, atualmente descaracterizada como método verde. Dessa forma, objetivou-se adaptar o método convencional de extração para um protocolo dentro do contexto da Química Verde. Para tanto, buscou-se reduzir o volume ou substituir parcialmente o ácido sulfúrico por ácido acético glacial, reduzir o tempo de ataque ácido ao café, avaliar a eficiência da extração à temperatura ambiente ou à quente, usando banho-Maria ou Ultrassom e qual o melhor solvente orgânico extrator: acetato de etila ou éter etílico. Finalizados os experimentos, observou-se que a emulsão entre as fases imiscíveis só era eliminada com o uso de 4 mL de ácido sulfúrico durante 15 min, a 90oC. A extração da cafeína apresentou melhor repetibilidade (CV = 4,8%) quando realizada em banho-Maria, a 100oC, e o solvente orgânico de extração eficaz de cafeína foi o acetato de etila (31,3 mg/50 mL  1,5 mg/50 mL), com redução de volume. Logo, pôde-se concluir que a adaptação apresentou maior perfil de método verde pela substituição do clorofórmio do protocolo convencional por um solvente verde e que a manutenção do ácido sulfúrico foi necessária para garantir a precisão dos dados e evitar o aumento do tempo de execução do método.

Palavras-chave


Química Verde. Café. Extração de cafeína.