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O USO DA TAREFA LABIRINTO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM AULAS DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA: A APRENDIZAGEM DO MORFEMA /-S/ DE TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR
Última alteração: 2019-09-03
Resumo
A tarefa labirinto é utilizada no campo da psicolinguística para medir o custo de processamento de diferentes estruturas linguísticas (FORSTER et al., 2009). Mais recentemente, o método vem sendo testado em aulas de língua estrangeira como uma ferramenta educacional complementar (ENKIN; FORSTER, 2014). O estudo ora descrito visa testar o potencial da tarefa labirinto no desenvolvimento do conhecimento implícito e explícito de L2. Mais especificamente, analisaremos o papel dessa ferramenta na aquisição do morfema /-s/ de terceira pessoa do singular do inglês por alunos do CEFET-MG Unidade Contagem com menor proficiência. Analisamos o desempenho de alunos antes e após o treinamento feito com a tarefa labirinto. Para testar o conhecimento explícito dos participantes, utilizamos tarefas de julgamento de aceitabilidade. Para testar o conhecimento implícito, mensuramos os tempos de reação dos participantes em outra tarefa labirinto. Os resultados encontrados sugerem que não há efeito de aprendizagem do morfema /-s/ de terceira pessoa, diferentemente do que havia sido observado em nosso estudo anterior com a estrutura dativa (OLIVEIRA et al., 2019). Os dados serão interpretados a partir da hipótese Bottleneck (SLABAKOVA, 2014), que prevê a dificuldade da aquisição de morfologia funcional na L2.
Palavras-chave
Tarefa labirinto. Aquisição de L2. Métodos de aprendizagem.