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O mundo globalizado exige atualização constante de aparelhos digitais e demais tecnologias sendo marcado por grande consumo e consequente descarte dessa tecnologias. Tais produtos como smartphones, tablets e computadores, tem uma vida útil média baixa, o que os tornam facilmente substituíveis. Estes aparelhos, geralmente, ao fim de sua vida são descartados em lixões ou em aterros sanitários, se tornando assim resíduos eletrônicos denominados de E-lixo. Esse tipo de resíduo gera poluição e contaminação do solo e em mananciais com metais pesados presentes na sua composição. No presente trabalho foi avaliado como cooperativas e empresas atuam na coleta e destinação de E-lixo no município de Belo Horizonte e, através da realização de campanhas internas de coleta, foram adquiridos cerca de 100 placas de circuito impresso (PCI) e 80 discos rígidos. Com esse material foi possível elaborar uma metodologia de descaracterização e de cominuição para assim apontar uma estimativa de composição, evidenciando a possibilidade de reaproveitamento das carcaças poliméricas e de metais, tais como ouro e cobre. Os resultados apontaram uma percentual de cobre (cerca de 40 %) em amostras retiradas de diferentes PCI e componentes e de ouro (cerca de 14 %) em componentes dos processadores.

Reciclagem. Resíduo eletrônico. E-Lixo.