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PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE UM GEOPOLÍMERO A PARTIR DE RESÍDUOS DE ARDÓSIA
Última alteração: 2019-12-05
Resumo
O desenvolvimento tecnológico do país depende, em diversos setores, das atividades de mineração capazes de gerar matéria-prima para os processos produtivos. Porém, associado a isso existe a geração de resíduos que não são utilizados ou são descartados de forma inadequada no meio ambiente. A geopolimerização dos resíduos de ardósia pode ser uma alternativa para produção de novos materiais e também diminuir os impactos ambientais causados pela extração mineral. Associado a isso, a constituição da ardósia, contendo, cloritas, micas e quartzo, se assemelha aos materiais utilizados para produção de geopolímeros atualmente tornando-a apta para a obtenção de um geopolimero. A elevada dureza, resistência a abrasão e desgaste químico dos resíduos de ardósia potencializam a sua aplicação podendo levar a produção de um material mais resistente que o concreto tradicional. O presente trabalho avaliou a aplicação dos resíduos de ardósia em produção de geopolímeros. O resíduo de ardósia foi caracterizado quanto a mineralogia, análise química e morfologia. Foram produzidos corpos de prova com dois ativadores diferentes (NaOH e KOH) e submetidos a temperaturas de cura de 40oC e caracterizados quanto a resistência a compressão e comparação com concreto tradicional. Os valores de compressão registrados, de em média 25MPa, mostram a potencialidade do uso de geopolímeros para construção utilizando-se peças pré moldadas.
Palavras-chave
Geopolimeros. Ardósia. Caracterização.