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A LEI DE SNELL-DESCARTES E A NATUREZA DA LUZ
Última alteração: 2023-08-28
Resumo
A natureza da luz é uma questão que, até os trabalhos de Einstein em 1905, sempre dividiu os cientistas. Afinal, do que é feita a luz? Essa questão aparentemente simples é extremamente complexa e sua resposta beira ao inacreditável! A luz, tal como a entendemos hoje, não é nem onda, nem partícula, ou melhor, ela é onda e partícula! Dizemos que a natureza da luz é dual, uma dualidade onda-partícula. Na verdade, toda a matéria pode apresentar também um comportamento ondulatório. O ramo da física responsável por estudar a interação da luz com a matéria é a óptica. Dentre as leis da óptica, temos a lei de Snell-Descartes, que relaciona os ângulos dos raios incidentes e refratados com os índices de refração dos meios onde se dão as propagações dos raios. É comum encontrarmos nos livros didáticos a afirmação de que essa lei só pode ser obtida corretamente tratando a luz como onda ou usando o princípio da mínima ação. Que essa lei não pode ser obtida, corretamente, tratando a luz como partícula. Einstein, no entanto, nos mostrou que a luz pode ser entendida como um pacote de energia (quantum), a questão é: é possível obter a lei de Snell-Descartes tratando a luz como quantum de luz? Nesse trabalho, nós apresentamos uma dedução dessa lei tratando a luz como corpúsculo, quantum de energia. Ao buscarmos esse resultado, nos aprofundamos na história do desenvolvimento da natureza da luz, história essa que se confunde com a própria história da física.
Palavras-chave
Física. Óptica. Lei de Snell-Descartes.