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A fundição em areia é dos mais importantes e tradicionais processos de fabricação usados no mundo. Durante o processo de fundição, na fase de confecção de machos e moldes, a areia base (com módulo de finura e formato dos grãos selecionados) é aglomerada com resinas (furânicas / fenólicas) e catalisadores especiais, que propiciam ao molde propriedades como resistência mecânica, necessária para suportar o preenchimento do mesmo com metal líquido. Posteriormente, o molde é quebrado e ocorre o descarte da areia aglomerada com ligantes químicos, causando problemas ambientais e econômicos. A areia descartada de fundição - ADF é predominantemente do tipo sílica e vai para aterros - uma destinação equivocada para um recurso natural não renovável, fundamental para o processo. Desenvolver a metodologia e o equipamento para regeneração da areia no Laboratório de fundição do CEFET-MG, evitando seu descarte e possibilitando a reutilização dela no próprio processo é o objetivo principal desta pesquisa. A primeira etapa do trabalho é constituída da revisão bibliográfica e realização de procedimento experimental em um equipamento adaptado para validar os procedimentos, obter parâmetros de controle e resultados quanto à qualidade da areia regenerada comparada com a areia nova. Espera-se que a tecnologia de regeneração térmica (limpeza do grão sem gerar excesso de finos, como normalmente ocorre na recuperação mecânica) traga soluções que reduzam a necessidade de areia nova no processo, reduzindo custos e tornando o processo mais sustentável. Existe ainda o propósito de desenvolver um protótipo para avaliar a eficiência e a viabilidade da regeneração térmica, se possível transferindo esta tecnologia para a indústria (pequenas e médias empresas predominantes no setor de fundição). Entretanto, são muitas as limitações para desenvolvimento de projetos construtivos na engenharia, fato que deveria ser analisado pela instituição em prol de resultados mais concretos nestas pesquisas.

Regeneração. Areia. Fundição.