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O cultivo do eucalipto é amplamente difundido no Brasil, com 5,5 milhões de hectares plantados e alta produtividade. No entanto, questões ambientais relacionadas aos impactos sobre solo, água, biodiversidade e atmosfera têm sido discutidas. Os efeitos no solo podem incluir empobrecimento, fluxo e ressecamento, enquanto a água pode ser afetada em relação à umidade do solo e aos aquíferos. A baixa biodiversidade também é observada em monoculturas. No entanto, generalizações sobre o tema devem ser evitadas, pois os impactos ambientais dependem de fatores como condições prévias ao plantio, pluviosidade, tipo de solo, entre outros. Plantações de eucalipto podem gerar impactos positivos em áreas degradadas, contribuindo para a fertilidade do solo, redução da erosão e aumento da biodiversidade. A integração da população local na atividade silvicultural permite a produção consorciada com outras culturas e criação de gado, ampliando o alcance econômico das plantações. No entanto, há relatos de destruição ambiental e escassez de água no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, causados pela monocultura do eucalipto. Os impactos socioambientais geraram consequências negativas para a saúde dos moradores, levando a problemas respiratórios, intestinais e de pele. A região enfrenta a escassez de água devido à seca dos mananciais. Este trabalho pretendeu levantar as principais percepções da população curvelana em relação aos impactos do eucalipto na região. Foram feitas entrevistas utilizando-se de questionários. Os resultados apontam falta de conhecimento e opinião sobre o assunto em questão, o que indica a necessidade de ações de conscientização ambiental para a população como um todo.

Eucalipto. Impactos. Percepção.