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O avanço da urbanização tem sido apontado com um dos principais fatores responsáveis por diversas alterações climáticas, dentre elas, o fenômeno conhecido por Ilhas de Calor. Estudos de diversas escalas e métodos tem mostrado que o homem tem contribuído sobremaneira nas alterações do clima local, regional e global. O presente trabalho teve como objetivo analisar a concentração de Ilhas de Calor na cidade de Belo Horizonte, utilizando imagens termais do satélite Landsat-8 dos anos de 2013, 2016, 2019 e 2022 disponíveis gratuitamente no site do serviço geológico americano (USGS). Nesse sentido, para essa análise, aplicaram-se ferramentas de processamento digital de imagens e analise espacial disponível no software de Sistemas de Informações Geográficas QGIS. Os dados de temperatura extraídos das imagens foram compilados, analisados e dispostos em mapas para avaliação do comportamento de ilha de calor na cidade ao longo dos anos propostos. Os dados ainda foram correlacionados com outros fatores como uso e ocupação, aspectos meteorológicos e até mesmo com a capacidade calorífica dos diversos usos encontrados na cidade. Os resultados obtidos apresentaram diversos pontos na cidade de temperaturas elevadas como algumas avenidas, extensas áreas sem vegetação e concentrações de asfalto e concreto. Por outro lado, os resultados foram relevantes para observar a importância das áreas verdes como locais de temperaturas mais amenas contribuindo para a redução do fenômeno climático.

Geoprocessamento, Ilhas de Calor e Sensoriamento remoto