Tamanho da fonte: 

Em 2020, com a pandemia, o CEFET-MG iniciou o sistema de Ensino Remoto Emergencial, que evidenciou a desigualdade tecnológica entre os alunos que possuíam e que não possuíam computadores para o estudo em casa. Unindo essa questão, ao problema de descartes eletrônicos feito por pessoas e empresas, a professora Sílvia propôs um projeto para criar uma oficina na qual esses equipamentos seriam consertados e doados aos alunos que não possuíssem esses recursos, contando com a ajuda dos estudantes e servidores da instituição. Desde então, bolsistas e voluntários recebem treinamento, para identificar problemas, em desktops e notebooks, e conduzir procedimentos de manutenção/conserto dos computadores doados. Essa iniciativa não visa apenas solucionar questões técnicas, mas também enriquecer a formação dos estudantes beneficiados, proporcionando-lhes conhecimentos práticos sólidos em conserto e manutenção de computadores. Além de capacitar os bolsistas com as habilidades técnicas necessárias, o projeto contribui para a redução do desperdício eletrônico, promovendo uma atividade sustentável e educacional. Com o comprometimento contínuo dos bolsistas e voluntários, bem como com a infraestrutura da oficina estabelecida no LabCEFET Maker, o projeto, mesmo depois do término do ERE, continua impactando positivamente não apenas a formação dos alunos envolvidos, mas também o meio ambiente e a comunidade em geral. Até então, a iniciativa concretizou a entrega de aproximadamente 300 (trezentos) dispositivos, beneficiando não apenas estudantes do CEFET-MG, em sua maioria sediados em Belo Horizonte, porém incluindo alguns campi localizados no interior, mas também alunos de outras escolas públicas da região metropolitana de Belo Horizonte.

Palavras chave: Inclusão digital. Ensino Remoto Emergencial (ERE). Lixo eletrônico.