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O avanço da tecnologia e a globalização, catalizaram a utilização de termoplásticos no mundo e, este uso excessivo, levou muitos ecossistemas a um estado crítico e os meios de subsistência das pessoas estão a ser dizimados pelos efeitos adversos das alterações climáticas. Dentre esses termoplásticos, polietileno tereftalato (PET) possui características físicas e mecânicas que impedem o manejo adequado, gerando grande sobrecarga ao meio marinho. Nos últimos anos, várias tecnologias estão sendo utilizadas para reutilizar resíduos de garrafas PET em pequena escala para produzir estruturas impressas em 3D para diversas aplicações. Neste contexto, este trabalho teve por finalidade a produção de filamento para impressora 3D a partir de garrafa PET reciclável com o intuito de cooperar com meio ambiente e produzir insumo acessível para o Laboratório Maker do CEFET-MG do campus de Varginha. O primeiro passo para atingir o objetivo foi a criação de um fatiador de garrafa PET para formação de tiras capazes de serem esquentadas e transformadas em filamento. Antes da extrusão do filamento, as tiras de garrafas PET recicladas foram secas a 100 °C durante 24 horas para remover a umidade. Para formação de filamentos, as tiras passaram por um sistema de extrusão com bico de saída de 1,75 mm controlados por arduíno MEGA. Após os procedimentos, concluiu-se que o protótipo foi capaz de fabricar um filamento compatível com impressoras 3D, contribuindo com o meio ambiente, com a produção de insumos sustentáveis, além de impulsionar a economia dentro do contexto regional.

Reciclagem. Filamentos. Impressora 3D