Tamanho da fonte:
IMPLEMENTAÇÃO DE UMA COMPOSTEIRA NO CEFET-MG CAMPUS TIMÓTEO COM VISTAS À SOLUÇÃO INDIVIDUAL
Última alteração: 2023-09-04
Resumo
Há décadas o assunto “resíduo” é recorrente nas instituições de Ensino e nas mais diversas legislações. Mesmo com todo o arcabouço legislativo abordado nos entes Federativos, há décadas os números são desoladores. Diante disso, este trabalho teve por objetivo o estudo da viabilidade da composteira doméstica dentro do CEFET-MG campus Timóteo, no intuito de tratar os resíduos orgânicos gerados nas residências dos próprios proponentes, representando assim a simulação de uma solução individual (residencial). Para tal, foi inoculado minhocas californianas e monitorado ao longo do período de maturação do composto os seguintes parâmetros: pH, temperatura, umidade e sólidos voláteis. O produto final foi aplicado em vasos na proporção de 0%, 50% e 100% (composto e solo) para plantio de mudas de cebolinha. Nos 2 lotes monitorados, após 5 meses de maturação a umidade apresentava na faixa de 60%, bem acima do indicado na legislação (20%). O pH estava na faixa permitida, de 8 a 9,4. Já a temperatura das caixas oscilou pouco, mantendo-se na faixa de 24 a 32°C. O plantio de cebolinha foi satisfatório na proporção 50/50%, com 5 indivíduos de cebolinha sobrevivente entre os 6 plantados, sendo que nas demais proporções as mudas não sobreviveram ao findar 4 meses de acompanhamento. Apesar da umidade na faixa de 60%, o uso do composto foi satisfatório para fins de crescimento, todavia, observada relativa dificuldade de manuseio das caixas em função do peso. Contudo, os resultados indicam que a composteira como solução individual é oportuna para fins de reduzir os resíduos gerados e com destinação adequada, inclusive para fins de plantio doméstico de hortaliças, todavia, o tempo de maturação elevado associado à geração de resíduo orgânico na residência poderá implicar em limitação de espaço de armazenamento.
Palavras-chave
Composteira. Resíduo orgânico. Solução individual.