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CAIU NA REDE, É PEIXE? A (ANTI)ÉTICA DOS CONTEÚDOS DIRECIONADOS A CRIANÇAS e ADOLESCENTES NAS REDES SOCIAIS
Última alteração: 2024-09-06
Resumo
Este trabalho teve como finalidade realizar uma pesquisa em que se investigou a (super)exposição de crianças e adolescentes aos conteúdos produzidos nas redes sociais que, na atualidade, constituem-se como fenômeno e objeto de estudo da Filosofia, à luz da Ética utilitarista de Stuart Mill, cujo princípio fundamental implica a compreensão do valor moral de uma ação de modo diretamente relacionado às suas consequências. Como metodologia, realizou-se uma busca aleatória nas redes sociais: Instagram, Tik-Tok, Youtube, Facebook a partir de descritores que pudessem evidenciar vídeos, entre outros conteúdos, que apresentassem algum comprometimento ético. A partir desse primeiro levantamento, realizou-se uma seleção desse material, e definiu-se uma amostragem que seria examinada e categorizada de acordo com a metodologia fundamentada pela Análise de Conteúdos de Lawrence Bardin (1972). Do mesmo modo, realizou-se análise documental para o estudo bibliográfico do Projeto de lei 2630/2020 (projeto das fake news), do Marco civil da internet e do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). A amostra analisada compreende 136 vídeos que estavam expostos nas supracitadas redes sociais, e em todos eles foram verificadas violações sistemáticas aos direitos da criança e do(a) adolescente. Ressalta-se que para a análise dos vídeos adotaram-se várias categorizações, as quais foram estudadas de acordo com os fundamentos políticos que constituem o aparato legal e pelo escopo da Ética de Stuart Mill.
Palavras-chave
Rede Social. Criança e adolescente. Ética
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