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Essa pesquisa visou melhorar o entendimento de parâmetros relacionados ao processo de sedimentação de um rejeito da concentração de minério fosfático. O objetivo foi estudar a sedimentação e avaliar o percentual de abatimento desta polpa, para caracterizá-la como pasta. Para tanto, realizou-se a preparação do rejeito, a picnometria e a avaliação da sedimentação com provetas de 1 litro e testes de abatimento com base na norma ABNT NBR 16889, utilizando-se nesse caso cilindro de PVC de 10 cm de diâmetro, preenchido e erguido para avaliar o abatimento. Ensaios de sedimentação permitiram determinar que em meio ácido (5,0 ± 0,2), sem adição de reagente coagulante/floculante e 40% de sólidos ocorreu taxa de sedimentação maior, como era de se esperar, devido à menor interferência partícula-partícula, e gastou-se 33,3% a menos de tempo para se alcançar o ponto de compressão, quando comparado com o teste referência (pH natural, sem reagentes específicos e 40% de sólidos). Foi possível notar que o pH básico (9,0 ± 0,2) atuou como dispersante, deixou o sobrenadante mais turvo e levou a um tempo para o ponto de compressão 25% maior do que o melhor resultado. A aplicação do coagulante (Floticor 18019) promoveu sedimentação em pH natural (7,0 ± 0,2) para patamares do teste com ajuste de pH para 5,0, tornando-se uma alternativa menos trabalhosa, por não necessitar de ajuste de pH. Com os testes de abatimento, foi possível averiguar que a alteração de 60% para 65% de sólidos na polpa garantiu redução no abatimento de 64% para 30%. Com acréscimo de mais 5% no percentual de sólidos (65% para 70%) o abatimento se aproximou de 5%. Como principais conclusões entende-se que o pH ácido foi favorável à sedimentação, reduzindo o tempo para se alcançar o ponto de compressão. O uso de coagulante, sem alterar o pH (natural), igualou às condições com ajuste de pH. O adensamento da polpa para faixa dos 65% a 70% garantiu estabilidade, possibilitando o armazenamento do rejeito na forma de pasta.

Minério Fosfático. Rejeito. Pasta Mineral