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As tecnologias fotovoltaicas de terceira geração possuem grande importância no que tange aos fatores estéticos, visto que se adequam à arquitetura. Os filmes orgânicos fotovoltaicos (OPV) disponíveis no Brasil são flexíveis, customizáveis e colaboram com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) presentes na Agenda 2030, tanto no que diz respeito ao fornecimento de energia limpa e renovável quanto à redução na geração de resíduos. Entretanto, quando comparados aos painéis de silício tradicionais, apresentam algumas desvantagens, principalmente em relação à viabilidade econômica. Desta forma, o presente estudo visa comparar de forma detalhada tecnologias de primeira e terceira gerações, destacando aspectos vantajosos em cada uma delas e facilitando a escolha do usuário de acordo com seus objetivos. Para tanto, revisões bibliográficas foram realizadas de modo a reunir e sintetizar evidências já produzidas, permitindo o progresso de resultados por meio de novos estudos. Sendo assim, análises através de um estudo de caso mostraram que o OPV se sobressai em relação a aspectos ambientais, mas ainda é inviável economicamente, considerando seu tempo de vida de serviço. De forma a visualizar a contribuição arquitetônica, realizou-se impressões 3D e simulações de aplicação de filmes orgânicos fotovoltaicos na fachada e na claraboia de um protótipo de edifício de 7 cm x 7 cm x 15 cm, o que permitiu a conclusão de que a tecnologia é uma grande aliada tanto para a estética quanto para o bloqueio parcial de raios solares, contribuindo até mesmo termicamente. Ademais, motiva-se a continuidade de pesquisas que busquem alternativas para tornar essa tecnologia viável economicamente, visto que possui grande potencial ambiental e arquitetônico.

Tecnologias fotovoltaicas. Viabilidade econômica. Contribuição arquitetônica.