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ESTUDO COMPUTACIONAL DA FORMAÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DA FOSFINA NO MEIO INTERESTELAR
Última alteração: 2024-09-09
Resumo
A diversidade de moléculas detectadas no meio interestelar por meio de técnicas espectroscópicas levantou dúvidas sobre como essas espécies são formadas e destruídas nesse ambiente. Entre elas, destaca-se a fosfina e outras moléculas contendo fósforo, dado que esse elemento é essencial para a vida e a fosfina é considerada um importante marcador biológico. Para uma melhor compreensão das reações da fosfina no meio interestelar, um estudo computacional utilizando cálculos de estrutura eletrônica foi realizado, partindo da reação entre as moléculas de PH e H2 e formando os produtos PH2 + H, tendo como intermediário a fosfina (PH3). Esse estudo utiliza a mecânica quântica para investigar as possíveis reações que ocorrem no meio interestelar, onde as temperaturas e pressões são extremamente baixas, em torno de 10 K. Para este fim foram utilizados métodos como DFT (Density Functional Theory) e UCCSD(T)-F12 (Unrestricted Coupled Cluster with Single, Doubles, and Triples Excitations), onde foi possível traçar duas rotas reacionais para a formação e destruição da fosfina nos estados singleto e tripleto, que possivelmente ocorrem nas nuvens moleculares. Os resultados indicaram duas possíveis rotas reacionais que descrevem uma das reações químicas para a formação da fosfina em duas configurações da estrutura eletrônica dos elétrons na camada de valência, singleto e tripleto, sendo possível concluir que a fosfina com a configuração eletrônica singleto é energeticamente mais estável do que todas as outras espécies químicas presentes.
Palavras-chave
Astroquímica. Fosfina. Estrutura eletrônica.
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