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A finalidade desse trabalho é apresentar a importância do conhecimento dos materiais e das condições de contorno para o desenvolvimento de maquetes que representem o ciclo da água. Essas maquetes foram utilizadas em uma escola de ensino fundamental, com o objetivo de discutir com os estudantes, conceitos fundamentais, tais como: precipitação, infiltração, porosidade, índice de vazios, entre outros. As maquetes foram criadas com os seguintes materiais: embalagem plástica para bolo, tubo plástico, saco de lixo, além dos solos: areia e pedregulho. A maquete consiste basicamente em um material plástico (embalagem) que confina o solo e permite entrada de água pelo topo e saída de água pela base. Nesse caminho, entre o topo e a base, a água encontra nos vazios dos solos espaço para se movimentar. Algumas configurações de maquetes foram desenvolvidas variando a proporção de areia e pedregulho em cada uma delas, com o objetivo de gerar discussão ao final das práticas. Portanto é importante o conhecimento das propriedades dos solos para que se possa entender melhor o fluxo da água no meio poroso. Os solos foram então ensaiados no laboratório de Mecânica dos Solos para determinação de granulometria e permeabilidade. As condições de contorno do modelo, como por exemplo: a posição do tubo de saída, é influenciada pela granulometria do material e por algum tipo de colmatação que pode ser observado após o experimento. Assim, com o resultado desses ensaios foi possível reproduzir maquetes semelhantes, ajustar configurações do modelo e interpretar melhor os resultados com os estudantes durante as práticas realizadas na escola.

Ciclo da água. Maquetes. Modelo didático.