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Um dos maiores problemas que indivíduos com deficiência visual enfrentam na vida rotineira é a consciência espacial. Existem as opções que funcionam, como bengalas, cães-guia e ferramentas para smartphones, porém cada uma tem seu próprio conjunto de desvantagens. No entanto, há uma lacuna na literatura no que diz respeito à análise sistemática de técnicas existentes que possam ser integradas em um assistente pessoal de alta eficiência e acessibilidade. O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão bibliométrica que identifique as principais tecnologias utilizadas no desenvolvimento de assistentes pessoais voltados para deficientes visuais, avaliando suas potencialidades e limitações. A justificativa para a pesquisa está no impacto social positivo que uma ferramenta desse tipo pode gerar, promovendo maior autonomia e qualidade de vida. A metodologia empregada foi uma revisão bibliométrica em bases de dados acadêmicas, analisando publicações científicas e técnicas dos últimos dez anos. Os resultados apontam que as tecnologias mais promissoras incluem processamento de linguagem natural e integração com assistentes virtuais baseados em inteligência artificial. No entanto, as pesquisas também evidenciam a necessidade de adaptações específicas para diferentes níveis de deficiência visual e contextos de uso. Conclui-se que, apesar de avanços significativos, ainda há desafios a serem superados, especialmente em termos de acessibilidade universal e custo de implementação. Um artigo desse projeto foi aprovado para apresentação no congresso SEGET 2024, reforçando a relevância do estudo para o desenvolvimento de novas soluções inclusivas.

Deficientes Visuais. Revisão Bibliométrica. Inteligência Artificial.