Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, 26ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações

Tamanho da fonte: 
VIABILIDADE DA RECICLAGEM DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS NO CEFET-MG
Valéria Cristina Palmeira Zago, Franciele Aparecida Plotásio, Ítalo Cordeiro Lellis, Jéssica Elorde Freitas, Jéssica Thebaldi Victoriano

Última alteração: 2016-08-25

Resumo


A geração crescente de resíduos sólidos é um desafio na busca de sua destinação ambientalmente adequada. A compostagem surge, dentro deste contexto, como uma técnica simples e de fácil implantação para reciclar a fração orgânica dos resíduos, aumentando a vida útil dos aterros sanitários e produzindo um fertilizante natural, rico em nutrientes para as plantas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade de compostagem dos resíduos orgânicos gerados nos restaurantes universitários dos câmpus I e II, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, através do monitoramento dos parâmetros físicos durante o processo. A compostagem foi realizada na estação chuvosa, com ocorrência de precipitações constantes, o que se refletiu nos teores de umidade acima do ideal no início da compostagem e em temperaturas máximas abaixo de 60 °C, na fase termófila. Não foi observada indícios de anaerobiose, como odores desagradáveis ou lixiviação de chorume. O pH apresentou comportamento correspondente às diferentes fases de decomposição dos materiais orgânicos. A maturação do composto ocorreu aproximadamente aos 120 dias. A produção de composto orgânico mostrou-se viável, possibilitando a sua utilização como fertilizante na jardinagem dos câmpus e reduzindo os custos socioeconômico e ambiental desses resíduos quando destinados ao aterro sanitário.

Palavras-chave


Compostagem. Resíduos. Gestão.

Referências



  1. INÁCIO, C. de T.; MILLER, P. R. M. Compostagem: Ciência e prática para a gestão de resíduos orgânicos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009.
  2. JACOBI, P. R.; BESEN, G. R. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 25, n. 71, p.135-158, Jan/Abr. 2011.
  3. KIEHL, E. J. Manual de compostagem: maturação e qualidade do composto. Ed. Agronômica Ceres, 1998.
  4. LIMA, L. C. Avaliação de Diferentes Fontes de Carbono e Nitrogênio para Compostagem dos Resíduos Orgânicos do Restaurante Universitário da UFLA. 2015. 94 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas, Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2015.
  5. MASSUKADO, L. M. Desenvolvimento do processo de compostagem em unidade descentralizada e proposta de software livre para o gerenciamento municipal dos resíduos sólidos domiciliares. 2008. 204 p. Tese (Doutorado em Ciências da engenharia ambiental) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.
  6. MELLO-PEIXOTO, E. C. T. et al. Compostagem: construções e benefícios. In: Congresso Paranaense de Agroecologia, 1., 2014, Pinhais. Pinhais: Cadernos de Agroecologia, 2014. p. 1 - 5.
  7. SANTOS, A. T. L. et al. Aproveitamento da fração orgânica dos resíduos sólidos para produção composto orgânico. Revista Brasileira de Ciências da Amazônia, Rondônia, v. 3, n. 1, p.15-28, 2014.
  8. SANTOS, H. M. N. dos. Educação ambiental por meio da compostagem dos resíduos sólidos orgânicos em escolas públicas de Araguari-MG. 2007. 160 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2007.
  9. SIQUEIRA, M. M.; MORAES, M. S. de. Saúde Coletiva, resíduos sólidos urbanos e os catadores de lixo. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 6, p.1-9, dez. 2009.
  10. VITAL, A. de F. M. et al. Implementação de uma composteira e de um minhocário como prática de educação ambiental visando a gestão de resíduos sólidos do cdsa. Revista Didática Sistêmica, Rio Grande, v. 14, n. 2, p.78-94, 2012.

É necessário inscrever-se na conferência para visualizar os documentos.