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AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE ALFACES COMERCIALIZADAS EM CONTAGEM, MINAS GERAIS
Última alteração: 2017-09-05
Resumo
O consumo de alface crua, não devidamente higienizada, favorece a ocorrência de doenças intestinais causadas por diversos patógenos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a presença de formas parasitárias em alfaces comercializadas em estabelecimentos que servem refeição em Contagem, Minas Gerais. Foram avaliadas amostras de alface de três estabelecimentos (A, B e C), sendo, a amostra do estabelecimento A – tipo lisa, do estabelecimento B – tipo crespa e do estabelecimento C – americana. Alíquotas de 15 g de cada amostra foram colocadas em sacos plásticos, adicionando-se 100 ml de solução extratora e agitando-se manualmente durante 3 minutos. Em seguida o líquido foi filtrado e deixado em repouso por 24h. Após este período, este foi centrifugado, o sobrenadante descartado e o sedimento analisado ao microscópio. Para cada amostra de alface foram confeccionadas seis lâminas, totalizando 18 lâminas. Todas as amostras, provenientes dos três estabelecimentos apresentaram-se positivas para cistos de Entamoeba sp, sendo algumas formas E. histolytica. A amostra proveniente do restaurante A também se apresentou positiva para cistos de Giardia sp., ovos de Ascaris sp e ancilostomídeos. Este resulta indica que as alfaces analisadas apresentam padrão de qualidade higiênico-sanitário inadequado e aponta para a necessidade de revisão dos procedimentos de higienização.
Palavras-chave
Enteroparasitas. Alface. Contaminação.