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A presente pesquisa tem por objetivo analisar e propor, através do olhar da engenharia civil, formas de intervenções estruturais para a proteção de recursos hídricos em Áreas de Proteção Permanente, mais especificamente no Parque do Brejinho, localizado em Belo Horizonte. A escolha do local para a intervenção deu-se através de uma necessidade básica de travessia para os usuários do parque, de forma que, uma das nascentes e seu afluente não sejam mais poluídos e utilizados de forma indevida. A área de atuação do Brejinho corresponde à microbacia do córrego São Francisco, que é afluente do Engenho Nogueira, as sete nascentes do córrego, são encontradas no Parque, e o acúmulo de lixo e degradação das nascentes vêm aumentando gradativamente ao longo dos anos. O material proposto para a construção é o bambu, que surge no contexto como uma alternativa viável por se tratar de um material renovável, de baixo custo, baixo peso próprio, alta resistência mecânica, características e propriedades que permitem solucionar questões técnicas e estruturais na maioria das construções, apresentando desempenhos particularmente satisfatórios. Portanto, a inclusão da estrutura projetada, composta por materiais recicláveis, se torna necessária para que os ecossistemas do parque não sejam mais afetados por impactos negativos.

Nascentes. Travessia. Materiais recicláveis.