Portal de Administração de Conferências - CEFET-MG, 27ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações

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MAPEAMENTO DO SURTO DE FEBRE AMARELA NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE DEZEMBRO/2016 A MAIO/2017
Eriks Tobias Vargas, Carlos Wagner Gonçalves Andrade Coelho, Ana Carolina Alves Santana, Ana Luiza Carvalho Fadel, Débora Christine Vasconcelos Borges, Gabriela Campos, Matheus Henrique Mendes Pereira

Última alteração: 2017-08-24

Resumo


A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida aos humanos mediante a picada de insetos hematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes, na África, e Haemagogus e Sabethes, na América. O vírus da febre amarela pertence ao gênero Flavivirus, mesmo gênero de outros vírus causadores de doenças aos humanos, como Dengue e Zika. Em seu ciclo silvestre, os primatas não humanos (PNH) atuam como hospedeiros amplificadores da doença. Objetivou-se com este estudo mapear o surto de febre amarela silvestre em humanos e epizootias em PNH na região Sudeste do Brasil, entre dezembro de 2016 a maio de 2017. Através do uso de softwares de geoprocessamento foi possível construir mapas temáticos com o intuito de melhor interpretar os dados no período analisado. Dentre os Estados da região Sudeste, Minas Gerais apresentou o maior número de casos confirmados em humanos e PNH, além de óbitos em humanos. Na região estudada, de modo geral, os casos concentraram-se mais ao norte do Bioma Mata Atlântica e de forma mais dispersa no Bioma Cerrado. Também foi possível observar uma forte concentração de casos no interior da bacia hidrográfica do Rio Doce e em suas proximidades, tanto de humanos quanto de PNH.

Palavras-chave


Febre Amarela. Bacia do Rio Doce, Mata Atlântica e Cerrado.