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Nos últimos anos, o grafeno tem sido considerado uma das formas alotrópicas do carbono mais promissoras para aplicações tecnológicas devido suas características peculiares. Ao redor do mundo, investigações buscam em diversos campos do conhecimento o aumento da performance e/ou elevação das propriedades físicas, tais como: condutividade elétrica, resistência térmicas e mecânicas. A meta tem sido oferecer à indústria opções de novos materiais para a produção de condutores transparentes, eletrodos flexíveis para células fotovoltaicas, transistores, sensores, nanocompósitos, recobrimento de materiais, etc. Formado por átomos de carbono com hibridação sp2 ligados entre si em estrutura hexagonal, o grafeno é um material bidimensional, com espessura monoatômica. Apesar de ter ampla aplicação, o uso de grafeno ainda é restrito, pois sua reprodutibilidade e produção em larga escala permanecem desafiadoras.
Dentre os vários métodos de síntese de grafeno apresentados na literatura, destacam-se os processos de bottom-up, que se baseia na manipulação de átomos simples de carbono, como metano e etanol e top-down, que consiste na separação, de forma mecânica ou química, das camadas empilhadas de grafita produzindo folhas individuais. As amostras obtidas da esfoliação química aparentam ser equivalente à amostra de óxido de grafeno de referência na literatura, sendo observado no espectro Raman que o pico D apresenta maior intensidade do que o pico G.

Esfoliação química. Óxido de grafeno. Processamento.