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“Entre cartas”: um relato de experiência
Última alteração: 2017-09-05
Resumo
O hábito histórico e tradicional de escrever cartas, com o advento das tecnologias, perdeu-se em meio a tantas formas digitais, rápidas e compactas de estar junto e fazer-se presente na contemporaneidade. E mesmo assim, os conteúdos programáticos de ensino básico, bem como avaliações institucionais, recomendam e exigem o domínio do gênero carta, em suas inúmeras especificações. Conforme Marcuschi e Xavier (2004), e Koch (2002), a prática da escrita aliada ao estudo do gênero, possibilita ao produtor do texto maior interação e produção de sentido, a partir de seu contexto. Assim, com o objetivo de dinamizar o estudo deste gênero no ensino médio técnico e tecnológico, buscou-se uma forma mais dinâmica e significativa de apreender e utilizar a escrita de cartas pessoais e argumentativas ao promover a interação entre jovens alunos do CEFET campus Varginha e Instituto Federal do Sul de Minas, campus Três Corações. E a partir dos relatos e resultados iniciais dessa experiência , observou-se que a escrita de mão, aliada ao contexto do autor-interlocutor, possibilita ampla reflexão sobre os vários letramentos que necessitam ser trabalhados em torno do ensino e aprendizagem com gêneros textuais, registros formais de escrita e impacto do contexto tecnológico na vida de jovens estudantes de ensino médio.
Palavras-chave
Carta. Gênero textual. Tecnologias.