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QUANDO A MORTE POSSIBILITA A VIDA: UM PANORAMA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Última alteração: 2017-09-19
Resumo
A doação de órgãos é um assunto de extrema relevância além um processo polêmico e laborioso. A burocracia e os dilemas éticos sociais que envolvem o tema muitas vezes consistem em um empecilho nessas situações. Contudo, os benefícios da prática são diversos. Um único doador pode biologicamente salvar ou potencializar a qualidade de vida de ao menos vinte e cinco pessoas. Esta questão não aborda apenas a perspectiva do indivíduo exercer seu lado altruísta – promover o benefício à outra pessoa, por meio da doação de uma parte de seu corpo, baseando-se, apenas, em sua vontade, já que alguns obstáculos podem ser impostos. Trata-se de um tema que envolve várias questões em diversos segmentos da sociedade, não sendo algo discutível apenas dentro do patamar cientifico, mas também, envolve discussão que tem como ponto de vista um cunho social. Os resultados alcançados nesta área mostram que de fato a tecnologia vem aumentando seu destaque no campo médico tornando ainda mais tênue a linha que separa a vida e a morte, evidenciando o avanço antropológico. São exorbitantes os registros de pessoas que adentram em listas de espera por um órgão sem perspectiva imediata de atendimento, sendo importante ressaltar que algumas delas não suportam o tempo de espera e vêm a óbito antes de terem a chance obterem um transplante. Este trabalho mostrará os resultados das pesquisas em andamento sobre a prática de Doação de órgãos e Tecidos para fins de transplantes em diversos países do mundo e fazer
Palavras-chave
Doação de órgãos. Morte encefálica. Desafios.