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ESTUDO DA FLOTAÇÃO CLEANER DE GONDITO DE MANGANÊS
Última alteração: 2021-09-16
Resumo
https://youtu.be/wKrG5F8zIZs
Minérios de manganês que possuem os minerais pisolomelana e pirolusita são os mais comuns dentre os tipos oxidados. Estes minerais estão associados a quartzo e outros silicatos, mais fáceis de separação, porém podem diluir o teor do concentrado em momentos de desajuste do processo. A concentração se torna ainda mais complexa quando minerais de manganês oxidados coexistem com óxidos de ferro, tais como hematita e goethita, devido à similaridade físico-química entre os mesmos. Além do mais, é difícil, numa única operação de concentração, conseguir simultaneamente os dois objetivos da concentração, i.e., máxima recuperação mássica e máximo enriquecimento. Portanto, se propõe neste trabalho uma investigação da flotação cleaner de um pré-concentrado de minério de manganês de baixo teor (< 30% Mn). Em uma fase preliminar, pesquisa semelhante demostrou que a recuperação mássica por flotação reversa foi garantida, mas com baixo enriquecimento metálico na etapa rougher (desbaste), necessitando de continuidade com etapas concentração subsequentes (cleaner). Os coletores para sílica, o armac (acetato de eteramina de coco) e amina foram usados e adicionados após a aplicação do depressor de óxidos, o amido de milho. Dosagens foram alteradas em cada teste e os resultados apontaram para a combinação de amina com 100 g/t e o amido de milho com 300 g/t como melhor combinação de reagente, por se obter recuperação mássica média de 78%. A elevação da dosagem da amina para 200 g/t não gerou ganhos significativos de recuperação, apenas ligeira elevação de 2% na média entre duplicatas. O armac levou a recuperação mássica muito próxima da amina (77,3%) nas mesmas condições, porém apresentando maiores dificuldades de aquisição do reagente, o que não sustenta a troca e sim manutenção do uso da amina.
Minérios de manganês que possuem os minerais pisolomelana e pirolusita são os mais comuns dentre os tipos oxidados. Estes minerais estão associados a quartzo e outros silicatos, mais fáceis de separação, porém podem diluir o teor do concentrado em momentos de desajuste do processo. A concentração se torna ainda mais complexa quando minerais de manganês oxidados coexistem com óxidos de ferro, tais como hematita e goethita, devido à similaridade físico-química entre os mesmos. Além do mais, é difícil, numa única operação de concentração, conseguir simultaneamente os dois objetivos da concentração, i.e., máxima recuperação mássica e máximo enriquecimento. Portanto, se propõe neste trabalho uma investigação da flotação cleaner de um pré-concentrado de minério de manganês de baixo teor (< 30% Mn). Em uma fase preliminar, pesquisa semelhante demostrou que a recuperação mássica por flotação reversa foi garantida, mas com baixo enriquecimento metálico na etapa rougher (desbaste), necessitando de continuidade com etapas concentração subsequentes (cleaner). Os coletores para sílica, o armac (acetato de eteramina de coco) e amina foram usados e adicionados após a aplicação do depressor de óxidos, o amido de milho. Dosagens foram alteradas em cada teste e os resultados apontaram para a combinação de amina com 100 g/t e o amido de milho com 300 g/t como melhor combinação de reagente, por se obter recuperação mássica média de 78%. A elevação da dosagem da amina para 200 g/t não gerou ganhos significativos de recuperação, apenas ligeira elevação de 2% na média entre duplicatas. O armac levou a recuperação mássica muito próxima da amina (77,3%) nas mesmas condições, porém apresentando maiores dificuldades de aquisição do reagente, o que não sustenta a troca e sim manutenção do uso da amina.
Palavras-chave
Flotação Reversa. Gondito de Manganês. Concentração de Minério.