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ESTUDO DO REAPROVEITAMENTO DA BORRA DE CAFÉ
Última alteração: 2021-10-04
Resumo
https://youtu.be/cTDI0NwcY5U
O café é uma das principais commodities agrícolas brasileiras, sendo o país o maior produtor e exportador mundial. Entre os estados brasileiros, Minas Gerais é o principal produtor concentrando, aproximadamente, 50% do montante. A indústria do café é organizada em diferentes produções como, por exemplo, a do café solúvel que representa um importante elo na cadeia de suprimentos, mas é responsável por grandes montantes de resíduo sólido: a borra de café. Assim, objetivou-se no presente trabalho realizar um estudo sobre a borra de café, com ênfase em seu reaproveitamento. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica a partir de livros, teses e artigos científicos (Portal de Periódicos CAPES/MEC. Palavras-chave: borra; café; reaproveitamento). Como resultados, constatou-se que a borra de café representa aproximadamente metade da massa de café cru utilizada, demandando um plano de gestão de resíduos, dada a presença de compostos orgânicos como taninos, cafeína e polifenóis. Entre os demais constituintes, os triacilgliceróis e ácidos graxos, ricos em ácidos palmítico e linoleico, têm grande importância, por exemplo, na produção de biocombustíveis e, até mesmo, de sabões. Polissacarídeos como a celulose são usados na produção de bioplásticos e, na indústria de cosméticos, extratos com cafeína têm sido avaliados com relação ao desempenho de proteção solar, dada a sua capacidade de absorção da radiação ultravioleta. Já frações ricas em substâncias com perfil antioxidante têm sido testadas para reduzir a incidência de envelhecimento da pele relacionado ao estresse oxidativo. Mesmo as aplicações mais simples, como adubação de plantas e constituinte de algumas rações animais, impulsionam o reaproveitamento do resíduo. Dessa forma, conclui-se que o perfil de constituintes químicos da borra de café garante uma variedade considerável de métodos de reaproveitamento, dando condições para a redução do seu impacto ambiental.
O café é uma das principais commodities agrícolas brasileiras, sendo o país o maior produtor e exportador mundial. Entre os estados brasileiros, Minas Gerais é o principal produtor concentrando, aproximadamente, 50% do montante. A indústria do café é organizada em diferentes produções como, por exemplo, a do café solúvel que representa um importante elo na cadeia de suprimentos, mas é responsável por grandes montantes de resíduo sólido: a borra de café. Assim, objetivou-se no presente trabalho realizar um estudo sobre a borra de café, com ênfase em seu reaproveitamento. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica a partir de livros, teses e artigos científicos (Portal de Periódicos CAPES/MEC. Palavras-chave: borra; café; reaproveitamento). Como resultados, constatou-se que a borra de café representa aproximadamente metade da massa de café cru utilizada, demandando um plano de gestão de resíduos, dada a presença de compostos orgânicos como taninos, cafeína e polifenóis. Entre os demais constituintes, os triacilgliceróis e ácidos graxos, ricos em ácidos palmítico e linoleico, têm grande importância, por exemplo, na produção de biocombustíveis e, até mesmo, de sabões. Polissacarídeos como a celulose são usados na produção de bioplásticos e, na indústria de cosméticos, extratos com cafeína têm sido avaliados com relação ao desempenho de proteção solar, dada a sua capacidade de absorção da radiação ultravioleta. Já frações ricas em substâncias com perfil antioxidante têm sido testadas para reduzir a incidência de envelhecimento da pele relacionado ao estresse oxidativo. Mesmo as aplicações mais simples, como adubação de plantas e constituinte de algumas rações animais, impulsionam o reaproveitamento do resíduo. Dessa forma, conclui-se que o perfil de constituintes químicos da borra de café garante uma variedade considerável de métodos de reaproveitamento, dando condições para a redução do seu impacto ambiental.
Palavras-chave
Café. Resíduo sólido. Borra.