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AVALIAÇÃO DO FLUXO MAGNÉTICO RESIDUAL EM TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E DO SEU IMPACTO NAS CORRENTES DE INRUSH
Última alteração: 2021-09-23
Resumo
https://www.youtube.com/watch?v=3HxSSX20wGw
Correntes de inrush são correntes transitórias que surgem quando um transformador é energizado a vazio e que podem atingir até nove vezes o valor da corrente nominal do transformador. Estas correntes elevadas, além de comprometerem a vida útil do transformador, também podem levar a atuações indevidas dos relés de proteção diferencial destes equipamentos. Por esta razão, os relés de proteção de transformador possuem algoritmos que detectam a presença destas correntes de inrush e bloqueiam temporariamente sua função diferencial. A maioria destes algoritmos se baseia na componente de segunda harmônica da corrente diferencial, cuja presença é uma característica das correntes de inrush. O valor de pico e a forma de onda das correntes de inrush dependem basicamente de dois fatores: o instante de fechamento do disjuntor e o fluxo magnético residual do transformador. O fluxo residual, por sua vez, depende do instante em que o transformador foi desligado antes da energização. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o fluxo residual de transformadores monofásicos calculados a partir de sinais de tensões e correntes registrados em sucessivas desenergizações e energizações. Para o seu desenvolvimento foi desenvolvida uma metodologia de cálculo do fluxo magnético baseado no método da pseudoinversa. Os resultados obtidos até o presente momento mostraram que não há uma significativa alteração do fluxo magnético residual no período em que o transformador permanece desligado.
Correntes de inrush são correntes transitórias que surgem quando um transformador é energizado a vazio e que podem atingir até nove vezes o valor da corrente nominal do transformador. Estas correntes elevadas, além de comprometerem a vida útil do transformador, também podem levar a atuações indevidas dos relés de proteção diferencial destes equipamentos. Por esta razão, os relés de proteção de transformador possuem algoritmos que detectam a presença destas correntes de inrush e bloqueiam temporariamente sua função diferencial. A maioria destes algoritmos se baseia na componente de segunda harmônica da corrente diferencial, cuja presença é uma característica das correntes de inrush. O valor de pico e a forma de onda das correntes de inrush dependem basicamente de dois fatores: o instante de fechamento do disjuntor e o fluxo magnético residual do transformador. O fluxo residual, por sua vez, depende do instante em que o transformador foi desligado antes da energização. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o fluxo residual de transformadores monofásicos calculados a partir de sinais de tensões e correntes registrados em sucessivas desenergizações e energizações. Para o seu desenvolvimento foi desenvolvida uma metodologia de cálculo do fluxo magnético baseado no método da pseudoinversa. Os resultados obtidos até o presente momento mostraram que não há uma significativa alteração do fluxo magnético residual no período em que o transformador permanece desligado.
Palavras-chave
Transformador. Fluxo magnético residual. Inrush. Energização.