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https://youtu.be/QhjA34qabHM
A crescente demanda por fertilizantes tem motivado pesquisas por processos mais eficientes de beneficiamento de rocha fosfática, onde a apatita é o principal mineral minério, e carbonatos, as impurezas. Assim, o trabalho teve como propósito utilizar um sistema alternativo de remoção de carbonatos por meio da flotação reativa reversa de minério fosfático sílico-carbonatado, proveniente de uma mineradora da região do Alto Paranaíba. Nesse contexto, optou-se por utilizar o Álcool Polivinílico como agente de revestimento e o Ácido Cloroacético para formar as bolhas de ar, após reagir com os carbonatos. Uma célula Denver de bancada foi utilizada. A metodologia compreendeu a preparação das amostras, seguida pelos processos de secagem, britagem, moagem, peneiramento, separação magnética manual e deslamagem. O processo de secagem ocorreu em estufa a 100 °C por 36 h. Após secagem, o minério foi peneirado em peneira com malha de 9,47 mm, sendo o retido britado em britador de mandíbulas. Para separar as partículas que já estavam com granulometria adequada, o peneiramento em peneira de 1,70 mm de abertura foi realizado. O material retido foi cominuído, a seco, em moinho de bolas durante 3 min. Durante o peneiramento, o minério foi separado em três granulometrias (+1,65 +0,837 mm; -0,837 +0,209 mm; -0,209 +0,074 mm) e separado magneticamente, a úmido, por meio de imã manual. O material foi então submetido a deslamagem utilizando-se peneiras de 0,837; 0,209 e 0,074 mm e seco em estufa a 100 °C por 24 h. A caracterização granuloquímica (Espectrometria por Fluorescência de Raios X) foi realizada. Os resultados mostraram teores de P2O5 e MgO de 9,88% e 9,33%, respectivamente, e uma relação CaO/P2O5 de 2,05%. Os d80 das partículas foram inferiores a 2 mm. Estes resultados confirmaram a classificação do minério como “Sílico-Carbonatado”. No entanto, devido ao isolamento social (Covid-19), não foi possível avançar para a etapa de flotação.

Fósforo. Apatita. Flotação reativa reversa