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ESTUDO DO ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS DE USO DOMICILIAR EM BELO HORIZONTE – MG
Última alteração: 2021-09-20
Resumo
https://www.youtube.com/watch?v=V7rzfBOfW9E
O armazenamento de medicamentos em residências é uma prática comum devido à facilidade de aquisição e à publicidade sem restrições, as quais banalizaram a utilização de medicamentos, desconsiderando os potenciais riscos de uso sem orientações e armazenamento inadequado. Este projeto buscou avaliar as práticas quanto ao armazenamento de medicamentos de uso domiciliar de estudantes dos cursos técnicos integrados do CEFET-MG (campi I e II). Foi desenvolvido um questionário na plataforma “Google Forms”, contemplando 31 perguntas divididas em 4 seções, caracterizando, assim, uma pesquisa quantitativa descritiva por meio de corte transversal. Os resultados obtidos mostraram a existência das chamadas “farmácias caseiras”, visto que cerca de 98,6% dos entrevistados afirmaram possuir medicamentos em casa e 71% já praticaram a automedicação. Além disso, 89,1% dos entrevistados afirmaram que mantém as sobras de medicamentos em casa e apenas 7,2% entregam em farmácias e postos de saúde (descarte correto. 51,4% dos entrevistados disseram ainda armazenar medicamentos na cozinha, 19,6% no banheiro e 18,8% em bolsas, indicando, assim, a falta de acesso da população a informações sobre o armazenamento correto destes produtos, pois nestes locais os medicamentos são expostos a variações de temperatura e umidade, o que pode afetar diretamente a sua composição e estabilidade. Por fim, mais de 90% dos entrevistados confirmaram que nunca receberam ou tiveram contato com campanhas educativas sobre o armazenamento adequado e afirmaram, também, ter interesse em receber informações sobre a temática. Conclui-se que órgãos públicos, fabricantes, profissionais da saúde e da dispensação têm um papel crucial na elaboração de campanhas e políticas públicas que difundam informações acerca do armazenamento adequado de medicamentos, uma vez que, quando realizado de maneira incorreta, implica em tratamentos ineficazes e um maior risco à saúde da população.
O armazenamento de medicamentos em residências é uma prática comum devido à facilidade de aquisição e à publicidade sem restrições, as quais banalizaram a utilização de medicamentos, desconsiderando os potenciais riscos de uso sem orientações e armazenamento inadequado. Este projeto buscou avaliar as práticas quanto ao armazenamento de medicamentos de uso domiciliar de estudantes dos cursos técnicos integrados do CEFET-MG (campi I e II). Foi desenvolvido um questionário na plataforma “Google Forms”, contemplando 31 perguntas divididas em 4 seções, caracterizando, assim, uma pesquisa quantitativa descritiva por meio de corte transversal. Os resultados obtidos mostraram a existência das chamadas “farmácias caseiras”, visto que cerca de 98,6% dos entrevistados afirmaram possuir medicamentos em casa e 71% já praticaram a automedicação. Além disso, 89,1% dos entrevistados afirmaram que mantém as sobras de medicamentos em casa e apenas 7,2% entregam em farmácias e postos de saúde (descarte correto. 51,4% dos entrevistados disseram ainda armazenar medicamentos na cozinha, 19,6% no banheiro e 18,8% em bolsas, indicando, assim, a falta de acesso da população a informações sobre o armazenamento correto destes produtos, pois nestes locais os medicamentos são expostos a variações de temperatura e umidade, o que pode afetar diretamente a sua composição e estabilidade. Por fim, mais de 90% dos entrevistados confirmaram que nunca receberam ou tiveram contato com campanhas educativas sobre o armazenamento adequado e afirmaram, também, ter interesse em receber informações sobre a temática. Conclui-se que órgãos públicos, fabricantes, profissionais da saúde e da dispensação têm um papel crucial na elaboração de campanhas e políticas públicas que difundam informações acerca do armazenamento adequado de medicamentos, uma vez que, quando realizado de maneira incorreta, implica em tratamentos ineficazes e um maior risco à saúde da população.
Palavras-chave
Armazenamento. Farmácias caseiras. Medicamentos de uso domiciliar.