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CULTURA MATERIAL E REPRESENTAÇÕES DA MODERNIDADE EM REVISTAS CULTURAIS DE BELO HORIZONTE, MG (1910-1928)
Última alteração: 2021-10-30
Resumo
https://youtu.be/gPWTK81-bFw
A fim de investigar como se deram as representações da modernidade e da cultura material em revistas culturais de Belo Horizonte, entre 1910 e 1928, iniciou-se o projeto de pesquisa intitulado Cultura Material e Representações da Modernidade em Revistas Culturais de Belo Horizonte, MG. 1910-1928, sob orientação do Prof. Dr. James William Goodwin Jr. Na dimensão teórica, analisam-se os conceitos que perpassam a pesquisa; estuda-se a história da capital mineira; e as particularidades do gênero revista. Foram mapeadas as representações de modernidade nas revistas culturais produzidas em Belo Horizonte no período. Foram catalogados fascículos dos títulos Tank (1919-1920), Novella Mineira (1922), Yára (1927) e Semana Illustrada (1928). A partir disso, construíram-se e contabilizaram-se categorias relevantes na representação da cultura material. A principal estratégia usada pelas revistas estudadas foi associar a modernidade a uma postura cosmopolita, veiculada através de estrangeirismos que estabeleciam ligação entre a capital e grandes centros modernos. Por outro lado, a quantidade de referências a eletrodomésticos foi inferior ao esperado, considerando sua identificação com a modernidade industrial. Talvez porque Belo Horizonte ainda enfrentasse desafios no acesso à energia e à industrialização. Destaca-se, também, como essas revistas se modernizaram durante o período, modificando a quantidade de imagens e cores, a diagramação e a organização dos textos e gêneros. A leitura desses fascículos revela, pois, que a modernização de Belo Horizonte pelos periódicos aconteceu simultaneamente à modernização dos periódicos de Belo Horizonte. O trabalho cria um banco de dados sobre a representação da cultura material da modernidade através das fichas catalográficas produzidas, e elucida o discurso da modernidade na imprensa belorizontina, abrindo possibilidade para novas perguntas e pesquisas na área.
A fim de investigar como se deram as representações da modernidade e da cultura material em revistas culturais de Belo Horizonte, entre 1910 e 1928, iniciou-se o projeto de pesquisa intitulado Cultura Material e Representações da Modernidade em Revistas Culturais de Belo Horizonte, MG. 1910-1928, sob orientação do Prof. Dr. James William Goodwin Jr. Na dimensão teórica, analisam-se os conceitos que perpassam a pesquisa; estuda-se a história da capital mineira; e as particularidades do gênero revista. Foram mapeadas as representações de modernidade nas revistas culturais produzidas em Belo Horizonte no período. Foram catalogados fascículos dos títulos Tank (1919-1920), Novella Mineira (1922), Yára (1927) e Semana Illustrada (1928). A partir disso, construíram-se e contabilizaram-se categorias relevantes na representação da cultura material. A principal estratégia usada pelas revistas estudadas foi associar a modernidade a uma postura cosmopolita, veiculada através de estrangeirismos que estabeleciam ligação entre a capital e grandes centros modernos. Por outro lado, a quantidade de referências a eletrodomésticos foi inferior ao esperado, considerando sua identificação com a modernidade industrial. Talvez porque Belo Horizonte ainda enfrentasse desafios no acesso à energia e à industrialização. Destaca-se, também, como essas revistas se modernizaram durante o período, modificando a quantidade de imagens e cores, a diagramação e a organização dos textos e gêneros. A leitura desses fascículos revela, pois, que a modernização de Belo Horizonte pelos periódicos aconteceu simultaneamente à modernização dos periódicos de Belo Horizonte. O trabalho cria um banco de dados sobre a representação da cultura material da modernidade através das fichas catalográficas produzidas, e elucida o discurso da modernidade na imprensa belorizontina, abrindo possibilidade para novas perguntas e pesquisas na área.
Palavras-chave
Cultura Material. Modernidade. Revistas culturais. Belo Horizonte.